Polícia
do Ceará, com ajuda da Polícia de São Paulo, investiga uma mulher de Fortaleza
conhecida por Vivi. Ela era a noiva do narcotraficante Cládio Boy, chefão do PCC, preso ao tentar
fugir da capital cearense.
O
bandido, que tinha livre acesso à high cearense, estava
prestes a casar com Vivi. Depois da morte de Gegê do Mangue e Paca, com medo,
Cláudio Boy deixou tudo para trás e tentou fugir de Fortaleza, mas foi
capturado no aeroporto de Guarulhos.
Vivi
é suspeita, também, de envolvimento com o crime, não apenas no lado afetivo.
Gente importante
Boy
teve facilidade em entrar na alta sociedade cearense. Com dinheiro do tráfico,
o bon
vivant conseguia emprestar quantias vultuosas, em espécie,
para quem pudesse dar respaldo e credibilidade a ele no meio em que
frequentava.
A
polícia quer saber qual o envolvimento de Cláudio Boy nos segmentos de
entretenimento (7 Tons), da gastronomia (Pipo), de joias (venda de diamantes
como lavagem de dinheiro) e factoring (Sadoc).
Política suja
É
sabido que o narcotraficante estava empenhado em eleger um debutante a deputado
federal ligado ao PDT. O candidato é advogado, filho de político e tem a mão
amiga do ex-governador Cid Gomes. Se eleito, o político representaria o PCC em
Brasília, com a chancela dos cearenses.
Mas,
justiça seja feita: Cid nunca soube da relação de seu afilhado político com
Cláudio Boy, até porque a Polícia de São Paulo é quem investiga essa sociedade
política-financeira. Se vier a ser comprovada, Cid imediatamente retira seu
apoio, pois não quer se envolver com o crime organizado.
Em tempo
Cláudio
Boy era um tipo de bandido de estimação. Os ricos, esbanjadores e colunáveis
adoravam postar fotos com ele. Uma dessas pessoas era Paulo Borges, um tipo de
porta-voz do meliante. Adorava dar cliques com o homem do tráfico. Confira
alguns exemplos abaixo.




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