O consórcio Passarelli Ltda. e PB Construções
vai recorrer da decisão do Ministério da Integração que desclassificou
sua proposta pelo Eixo Norte da transposição do rio São Francisco. O
consórcio fez a menor oferta pela obra, R$ 442 milhões, mas foi inabilitada pela Comissão Permanente de Licitação por não atender aos critérios técnicos do edital.
A PB Construções ganhou destaque no mercado durante a gestão do ex-governador Cid Gomes
(PDT). A empresa é propriedade da mulher e o filho de Otacílio Borges,
ex-secretário adjunto de Infraestrutura de Cid, e chegou a faturar R$
1.3 bilhão em licitações durante o governo do pedetista.Outra empresa beneficiada pela gestão Cid Gomes também foi desclassificada do processo. A Marquise fez a segunda menor oferta, R$ 477 milhões – valor 17% menor que o oferecido pelo Ministério (R$ 574,30 milhões) – mas foi inabilitada pelas mesmas razões técnicas da PB Construções: falta de experiência com as bombas que empurram as águas nos canais da transposição.
Com informações da coluna Radar On-line
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