A Caixa Econômica Federal (CEF) realiza, nesta 3ª feira (29.dez), o último pagamento do auxílio emergencial a 3,2 milhões de brasileiros.
Apesar do aumento no número de casos e mortes por Covid-19, a equipe econômica do governo federal não pretende estender o benefício, que tem ajudado cerca de 48 milhões de pessoas, sobretudo trabalhadores informais, a sustentar suas famílias em meio à pandemia.
Segundo dados do último boletim epidemiológico, divulgado pelo Ministério da Saúde, o Brasil acumula mais de 7,5 milhões de casos confirmados da doença e ultrapassa a marca dos 191 mil mortos em decorrência do novo coronavírus.
Como consequência deste cenário, autoridades de diversos estados e municípios do país decidiram enrijecer as regras de distanciamento social, implantando novas restrições a fim de evitar aglomerações.
Em 2021, o Ministério da Cidadania afirmou que novos pagamentos serão realizados apenas mediante a decisões judiciais e resultados de contestações administrativas. Paralelamente, o Programa Bolsa Família voltará a atender 19 milhões de pessoas, que migraram para o auxílio emergencial em abril deste ano.
De acordo com o governo federal, mais de R$ 300 bilhões foram destinados ao pagamento do benefício, criado para amenizar os impactos provocados pela pandemia no país.
Embora a equipe econômica tenha sugerido alternativas, tais como o congelamento de aposentadorias e ajustes nos programas sociais visando atender a população mais vulnerável, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vetou as medidas.
Segundo Bolsonaro, a proposta não seria encaminhada ao parlamento por não considerá-la “justa”, uma vez que seria inviável “tirar de pobres para dar pra paupérrimos”. No Senado, outros projetos que determinam a concessão de novas parcelas do benefício seguem em análise.
Recentemente, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) propôs a extensão das parcelas de R$ 300 por mais três meses. Já o senador Rogerio Carvalho (PT-SE) sugere que o valor seja elevado para R$ 600 durante o primeiro semestre de 2021, equiparando-o ao das primeiras parcelas do auxílio instituído em 2020.
Ainda de acordo com a Caixa, em janeiro haverá a liberação dos saques em espécie para 34 milhões de brasileiros nascidos entre março e dezembro que demoraram a ter o pedido autorizado pelo governo.
com informações (diário do nordeste & sbt news )
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