Morreu o maior jogador argentino de todos os tempos. Diego Armando Maradona sofreu uma parada cardiorrespiratória e não resistiu.
Segundo o jornal argentino Clarín, primeiro veículo a divulgar a morte do craque ex-Boca Júnior, Barcelona e Napoli, morreu após um mal súbito, provocado por uma parada cardiorrespiratória.
Maradona havia passado, ainda neste mês de novembro, a uma delicada cirurgia no cérebro. Ele recebeu alta da clínica de Olivos onde estava internado em Buenos Aires. Cerca de 15 dias depois, a notícia que já abala toda a nação argentina e todo universo do futebol.
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Uma nação em luto
A morte de Maradona, apesar de todas as complicações de saúde do ex-craque, deixa consternada toda uma nação, que assim como o Brasil, vive o futebol em dimensões muito superiores à esportiva. Diego Armando Maradona elevou a seleção do seu país à categoria das principais do futebol mundial, com as conquistas do título da Copa do Mundo de 1986, quando atingiu o ápice na carreira de atleta.
Em Nápoles, na Itália, assim como na Argentina, Maradona é visto como um Deus. Foi sob a sua genialidade, que a modesta equipe italiana também ascendeu aos principais títulos italianos.
A vida de Maradona sempre foi um misto de genialidade e controvérsia. Oriundo das camadas mais pobres da argentina, o ex-jogador viu e sentiu os efeitos do sucesso imediato e do peso da idolatria.
Carreira
Maior ídolo esportivo da Argentina, ele nasceu no dia 30 de outubro de 1960 e cresceu no humilde bairro de Villa Fiorito, no subúrbio de Buenos Aires.
Campeão mundial em 1986, quando teve seu auge na Copa do México, tornou-se uma das figuras mais populares e controversas das últimas décadas. Ganhou em 2000 uma eleição popular feita pela Fifa na internet para eleger o melhor jogador do século 20. Com 53,6% dos votos, superou Pelé (18,53%) nessa enquete e levou um troféu da entidade, que conferiu também ao brasileiro um prêmio de melhor do século 20, só que em votação da "Família do Futebol", um comitê montado pela Fifa.
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