Três pessoas foram presas, na tarde desta quarta-feira (23), suspeitas de vender certificados escolares falsos, bem como atestados médicos e receitas de medicamentos controlados. Um deles, Rafael Pinto Soares, 33, é Guarda Municipal.
Os três devem responder por quatro crimes: Falsidade de documento público, de documento privado, estelionato e falsidade ideológica.
Há um mês policiais civis receberam a denúncia de uma pessoa que disse ter tido a foto de perfil em redes sociais usadas por Rafael Pinto. Desde então a Polícia investiga o caso.
Hoje, Rafael da Silva Santos, 33, e Maria Lucineide Xavier, 36, foram detidos no estacionamento de um supermercado no bairro Parangaba. A mulher comprava um certificado de ensino médio, e pretendia conseguir uma vaga de call center.
De lá, os agentes seguiram para um bar no Genibaú, onde prenderam o apontado como líder. Na casa de Rafael Pinto a polícia encontrou mais três certificados e quatro históricos escolares prontos para a venda: cada um saía por R$300.
“Trata-se de uma miscelânea de documentos falsos”, destaca o delegado Jaime de Paula Pessoa Linhares, titular da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF).
A DDF está investigando quantas pessoas obtiveram os documentos falsos, bem como apurando a real ou não participação de entes públicos.
Rafael Pinto Soares estava de licença há dois anos. Agia pela internet, e residia no Conjunto Ceará (de onde eram as escolas e hospitais falsificados).
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