A Justiça frustrou a primeira tentativa de soltura para os 44
policiais militares cearenses presos preventivamente, acusados de
envolvimento na chacina da Messejana, onde 11 pessoas foram mortas, a
tiros, na madrugada do dia 12 de novembro do ano passado.
O pedido de trancamento da ação penal, através de habeas corpus,
havia sido encaminhado ao Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE)
pelos advogados dos PMs. Um juiz foi nomeado para relatar o recurso e
apreciar a argumentação da defesa segundo a qual, o Ministério Público
Estadual (MPE) teria apresentado uma denúncia “genérica” e não
individualizada da conduta ou suposta participação de cada um dos
militares no crime investigado.
O recurso foi analisado e, após a conclusão e apreciação de um
relatório, foi indeferido pelo TJCE através do juiz-relator. No entanto,
a defesa já informou que vai ingressar com nova petição – agravo de
instrumento - para que o caso seja julgado, desta vez, pelo Pleno do
TJCE, isto é, o colegiado formado por todos os desembargadores.
Caso o Pleno do TJCE tome a mesma decisão, isto é, opte por manter a
prisão preventiva dos militares, restará à defesa recorrer à segunda
Instância, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), para novo recurso pelo
trancamento do processo.
Investigação
A Justiça decretou a prisão preventiva dos militares à pedido do
Ministério Público Estadual através de denúncia criminal assinada por 12
promotores que integraram uma força-tarefa destinada, exclusivamente,
para analisar o inquérito elaborado pela Controladoria Geral de
Disciplina dos Órgãos da Segurança Pública e do Sistema Penitenciário
(CGD).
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Tribunal de Justiça nega recurso da defesa sobre chacina de Messejana e 44 PMs vão continuar cumprindo prisão preventiva
Tribunal de Justiça nega recurso da defesa sobre chacina de Messejana e 44 PMs vão continuar cumprindo prisão preventiva
By Eudes Quinto 03:24 CEARÁ , DESTAQUES , POLÍCIA , REGIÃO LESTE DO MUNICÍPIO DE SOBRAL , REGIONAL
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