No total, o índice dos popularmente conhecidos como ‘gatos’ atingiu 1,42 TWh (Terawatt-hora). Além de ser crime, a ação representa um grave risco à segurança da população, alerta a Enel.
Entre janeiro e abril deste ano, mais de 11 mil casos foram identificados em todo o Ceará. No período, foram realizadas 46.550 fiscalizações técnicas e, com o apoio da Secretaria da Segurança Pública do Estado, 80 operações especiais, que resultaram em 27 prisões em flagrante.
Já em 2024, as ações de fiscalização identificaram 38.307 casos de fraude na rede elétrica, após mais de 156 mil inspeções técnicas e 135 operações conjuntas, que prenderam em flagrante de 37 pessoas.
PENALIZAÇÃO E FISCALIZAÇÃO
Com pena prevista de um a oito anos de reclusão, o furto de energia, segundo a Enel, afeta diretamente a qualidade do serviço prestado pela companhia e causa acidentes não somente com aqueles que manipulam a rede elétrica indevidamente.
Além das inspeções rotineiras, a distribuidora também realiza operações especiais em todo o estado, com apoio dos órgãos de segurança, com foco em comércios, restaurantes, condomínios, entre outros.
INTERFERÊNCIA
O sistema elétrico é projetado para suportar uma demanda previamente estimada, explica a distribuidora. Com o furto de energia, o consumo irregular não é dimensionado, provocando superaquecimento de equipamentos, sobrecargas e curtos-circuitos, comprometendo a prestação do serviço.
Outro impacto direto é o aumento no custo da energia elétrica para os consumidores regulares, sendo que, um percentual da energia furtada (Perdas não Técnicas) é reconhecida na tarifa durante o processo de revisão tarifária realizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Fonte: diário do nordeste
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