Nove suspeitos de envolvimento no roubo à agência do Banco do Brasil de Criciúma, em Santa Catarina, na noite desta segunda-feira (30), foram presos entre a tarde de quarta-feira (2) e manhã desta quinta-feira (3), pela Polícia Rodoviária Federal. As informações são do portal G1.
Os moradores da cidade viveram uma madrugada de terror após a quadrilha fortemente armada, de cerca de 30 pessoas, sitiar a cidade para assaltar uma agência bancária. Durante a ação, os criminosos bloquearam ruas, incendiaram um túnel que dá acesso ao município, usaram reféns como escudo e atiraram várias vezes em via pública.
Dois homens suspeitos foram localizados em Gramado, no Rio Grande do Sul, na manhã desta quinta-feira (3). Horas antes, durante a madrugada, um homem foi preso em uma casa na cidade de Três Cachorreiras (SC), a cerca de 100 km de Criciúma.
Outros dois homens foram encontrados em um viaduto da BR-116, em Porto Alegre (RS), na tarde de quarta-feira (2). E três homens foram capturados no limite entre as cidades de Torres e Passo de Torre, na divisa entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Uma mulher, auxiliar de limpeza de 31 anos, foi presa na tarde de quarta-feira (3). Ela estava em São Paulo e foi capturada com malotes de dinheiro do Banco do Brasil. A mulher foi localizada após uma denúncia e a suspeita é de que ela atue na organização logística do grupo.
O galpão utilizado pelos criminosos foi localizado em Içada, cidade vizinha à Criciúma, na terça-feira (1°).
Um policial e um vigilante foram feridos no confronto com os criminosos. Nas redes sociais, muitos vídeos e imagens viralizaram mostrando reféns nas ruas. Além disso, os criminosos bloquearam vários pontos da cidade.
Após as ações simultâneas, a quadrilha fugiu em um comboio. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram pelo menos 10 veículos usados pelos suspeitos para deixar a cidade. Os carros foram encontrados em um milharal dentro de uma propriedade privada no município de Nova Veneza, perto de Criciúma.
O grupo deixou diversas cédulas de dinheiro jogadas pelas ruas da cidade e quatro moradores de Criciúma foram detidos por furtar parte do dinheiro abandonado.
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