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Marido acusado de matar agricultora no interior do Ceará é condenado a 30 anos de prisão



O julgamento dos dois homens, realizado nesta segunda-feira no fórum de Aurora, durou mais de 12 horas — Foto: Edson FreitasO julgamento dos dois homens, realizado nesta segunda-feira no fórum de Aurora, durou mais de 12 horas — Foto: Edson Freitas
O julgamento dos dois homens, realizado nesta segunda-feira no fórum de Aurora, durou mais de 12 horas — Foto: Edson Freitas
Francisco Erivan Rangel Filho, conhecido por “Pantico”, foi condenado a 30 anos de prisão por assassinar a própria companheira, a agricultora Aparecida Ferreira Lima Rangel. Ela foi morta após ser atingida na cabeça por uma barra de ferro na cabeça em 14 de janeiro de 2018, em Aurora, no Cariri cearense.
Erivan era casado há mais de 20 anos com Aparecida e, inicialmente, afirmou que ele e sua esposa estavam voltando de um balneário numa motocicleta na noite do crime, quando sua companheira, na garupa da moto, se desequilibrou e caiu na rodovia CE-288, sendo atropelada por um outro veículo.
Ele noticiou à família da vítima que teria sofrido um acidente de trânsito e que, na ocasião, Aparecida veio a óbito, mas não soube responder ao ser questionado sobre os dados do veículo atropelador, Francisco não soube responder.
Uma denúncia do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por sua vez, indicou que Erivan fez um seguro de vida em novembro de 2017 e colocou-se como beneficiário de um prêmio no valor de R$ 800 mil. Para a polícia, foi justamente este seguro a motivação do crime.

Amigo comparsa

Para executar o crime, ele contou com o apoio do amigo José Ribeiro Duarte, mais conhecido como "Rogai", que também recebeu uma pena de 22 anos de prisão.
Os dois homens acusados pelo crime de feminicídio foram a júri popular nesta terça-feira (10). O julgamento durou mais de 12 horas, com início às 10h30 e fim às 23h, no fórum da cidade. A população de Aurora, parentes e familiares da vítima comemoram o resultado final da sentença.
Para o júri, embora fosse casado com a vítima há 20 anos, Francisco Erivan teria agido com crueldade e frieza, premeditando o crime.
Ele, inclusive, chegou a dar um depoimento falso, declarando que ele e sua companheira estavam voltando de um balneário numa motocicleta na noite do crime, quando sua companheira, que estava na garupa da moto, se desequilibrou e caiu na rodovia CE-288, sendo atropelada por um outro veículo.
Já sobre a pena de José Ribeiro, o júri considerou que ele aceitou receber o valor de R$ 400 como forma de pagamento para tirar a vida da agricultora. A ideia era que simulasse um assalto e, em seguida, matasse a mulher.



nanomag

Radialista Publicitario e Líder dos movimentos sociais.


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