Segundo o hacker que fez a captura dos 223 milhões de dados de brasileiros – já considerado o maior vazamento da história do país –, as informações obtidas vieram a partir de uma brecha na base de dados da empresa Serasa Experian, que compila, organiza e vende dados de cidadãos para fins comerciais.

A empresa, no entanto, nega a veracidade das afirmações do criminoso.

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Em reposta ao jornal Valor Econômico, a Serasa diz que, “embora o hacker afirme que parte dos dados veio da Serasa, com base em nossa análise detalhada até este ponto, concluímos que a Serasa não é a fonte. Também não vemos evidências de que nossos sistemas tenham sido comprometidos.”

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O Procon-SP notificou a Serasa nesta quinta-feira (28), pedindo mais informações sobre o vazamento de dados.

A empresa de segurança PSafe diz que identificou o vazamento desse enorme volume de informações no dia 19 de janeiro, e que após investigações próprias, conseguiu comprovar a veracidade das informações.

Em entrevista à rede de notícias CNN, o fundador da empresa e executivo-chefe, Marco de Mello, afirma que a PSafe teve contato com o hacker, que revelou que a base foi coletada ao longo de dois anos, entre 2018 e 2020.

O criminoso confirma que obteve os dados da Serasa.

“Temos a alegação do criminoso de que isso vazou da Serasa”, diz De Mello. “Não temos uma confirmação independente, e as autoridades estão investigando. Mas indicações de formato do arquivo levam a crer que ele conseguiu invadir a rede [da empresa].”

Segundo De Mello, o maior perigo é que com essas informações, criminosos são capazes de “clonar” cidadãos e cometer fraudes com esses dados.

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