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Joesley, que prestou mais um depoimento na manhã desta sexta-feira (16/6) na sede da Polícia Federal,
em Brasília, não economizou em adjetivos ao presidente. Ele detalha
como se tornou o maior empresário articulador de políticos na história
do Brasil. À revista, ele detalha porque decidiu delatar o chefe do
Executivo nacional e fala sobre o jeito de Temer convocar uma reunião.
"Nunca foi uma relação de amizade. Sempre foi uma relação institucional,
de um empresário que precisava resolver problemas e via nele a condição
de resolver problemas. Acho que ele me via como um empresário que
poderia financiar as campanhas dele – e fazer esquemas que renderiam
propina. Toda vida tive total acesso a ele. Ele por vezes me ligava para
conversar, me chamava, eu ia lá", disse o empresário.
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Batista
cita nomes de políticos influentes. Temer, Eduardo Cunha, Padilha,
Moreira Franco... Segundo ele, é um grupo liderado pelo próprio
presidente. "Quem não está preso está hoje no Planalto. Essa turma é
muita perigosa. Não pode brigar com eles. Nunca tive coragem de brigar
com eles. Por outro lado, se você baixar a guarda, eles não têm limites.
Então meu convívio com eles foi sempre mantendo à meia distância: nem
deixando eles aproximarem demais nem deixando eles longe demais. Para
não armar alguma coisa contra mim", disse à revista.
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