Uma jovem de 21 anos apareceu nas redes sociais afirmando ser Madeleine McCann, a menina de 3 anos que desapareceu em Portugal em 2007. No seu Instagram, Julia Faustyna, moradora de Bréslavia, Polônia, publicou montagens e "evidências" de sua alegação.
Ela pediu um teste de DNA e reclamou que investigadores do Reino Unido e da Polônia a ignoram. A jovem pede ajuda ainda para se comunicar com Kate e Gerry McCann, pais de Madeleine.
A conta "iammadeleinemccann" (eu sou Madeleine McCann) viralizou nessa terça-feira (14) e já conta com mais de 100 mil seguidores. Nas publicações, ela faz comparações com a menina britânica.
Em um post, ela conta que não consegue se lembrar de uma boa parte de sua infância, pois sofre de "amnésia pós-traumática". A jovem relata, entretanto, lembrar de férias em um país quente, com apartamentos brancos e onde viu "tartarugas bebês".
"Acho que posso ser a Madeleine. Estou em contato com uma pessoa da fundação polonesa de pessoas desaparecidas. Provavelmente farei teste de DNA, mas depende da decisão da polícia", diz ela.
RELEMBRA O CASO MADDIE
Madeleine McCann, a Maddie, desapareceu em 3 de maio de 2007, pouco antes do seu quarto aniversário, na Praia da Luz, estância balnear da região do Algarve, em Portugal, onde passava férias com a família.
O desaparecimento deu origem a uma extraordinária campanha internacional de seus pais para tentar encontrá-la. As fotos da pequena Maddie, com seus cabelos castanhos e seus grandes olhos claros, deram a volta ao mundo.
Após 14 meses de investigações controversas marcadas pela acusação, e depois pela exoneração, dos pais Gerry e Kate McCann, a Justiça portuguesa encerrou o processo em 2008, antes de o reabrir cinco anos depois devido a "novos elementos".
No entanto, o caso realmente não avançou até junho de 2020, quando a Procuradoria de Brunswick disse que tinha certeza que a menina morreu, acrescentando que suas suspeitas recaíam sobre um homem que foi detido em Kiel por outro caso.
No momento do desaparecimento de Maddie, "Christian B.", atualmente cumprindo pena de prisão pelo estupro de uma mulher americana de 72 anos em 2005 no sul de Portugal, vivia a poucos quilômetros do hotel onde a menina desapareceu, segundo os investigadores alemães.
FONTE: Diário do Nordeste
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