Militar era procurado pelas autoridades após a
decretação de sua prisão preventiva. A companheira dele, uma advogada,
permanece foragida. O grupo foi denunciado pelo Ministério Público por
vários crimes
O PM está recolhido em uma cela do Presídio Militar, no Centro de Fortaleza
Já
está preso e recolhido em uma das celas do Presídio Militar, no Quartel
do Comando do Policiamento da Capital (CPC), no Centro de Fortaleza, o
soldado PM Dickson Ferguson Soares de França. Ele teve prisão preventiva
decretada na semana passada e estava sendo caçado pela Polícia estadual
e pelo Ministério Público. Sua companheira, a advogada Alexandrina
Cabral Pessoa permanece foragida.
O casal foi denunciado criminalmente na Comarca de Caucaia (Região
Metropolitana de Fortaleza) juntamente com mais 12 pessoas, entre elas,
um delegado da Polícia Civil. Todos são acusados de montar um esquema
criminoso de tráfico de drogas e outros crimes como corrupção e
obstrução às investigações sobre o crime organizado, segundo o MP. O
grupo faria parte de um “braço” no Ceará da facção paulista Primeiro
Comando da Capital (PCC).
Na semana passada, o MPE juntamente com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) desencadeou a “Operação Saratoga”. O Grupo de Atuação especial de Combate às Ações do Crime Organizado (Gaeco) requisitou da Justiça a decretação da prisão preventiva e a quebra do sigilo telefônico de todos os investigados.
Mais nomes
A investigação teve início em junho de 2016. Após o MP denunciar por crime de tráfico de drogas dois homens identificados por Felipe da Silva Maia e Francisco Rufino Silva Filho. Com o aprofundamento da investigação, o MPE se viu diante de uma teia criminosa responsável, inclusive, pela corrupção de agentes públicos.
Em novembro último, um grupo formado por sete promotores de Justiça decidiu aditar (reformular) a denúncia e incluiu mais 12 nomes no processo, entre eles, o do delegado de Polícia Civil, Francisco Enéas Barreira Maia, acusado de ter recebido uma propina de R$ 20 mil da quadrilha para beneficiar os traficantes ligados ao PCC em Caucaia, Fortaleza e Maracanaú.
O juiz de Direito, Magno Gomes de Oliveira, autorizou a quebra do sigilo telefônico e os acusados passaram a ser monitorados pela Gaeco, finalizando na desarticulação completa da quadrilha e nos pedidos de prisão preventivas, busca e apreensão e condução coercitiva, o que foi feito na semana passada.
Seguindo orientação de seus advogados de defesa, o soldado Dickson Ferguson decidiu se entregar às autoridades nesta segunda-feira (18) e já está recolhido no Presídio Militar.
Na semana passada, o MPE juntamente com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) desencadeou a “Operação Saratoga”. O Grupo de Atuação especial de Combate às Ações do Crime Organizado (Gaeco) requisitou da Justiça a decretação da prisão preventiva e a quebra do sigilo telefônico de todos os investigados.
Mais nomes
A investigação teve início em junho de 2016. Após o MP denunciar por crime de tráfico de drogas dois homens identificados por Felipe da Silva Maia e Francisco Rufino Silva Filho. Com o aprofundamento da investigação, o MPE se viu diante de uma teia criminosa responsável, inclusive, pela corrupção de agentes públicos.
Em novembro último, um grupo formado por sete promotores de Justiça decidiu aditar (reformular) a denúncia e incluiu mais 12 nomes no processo, entre eles, o do delegado de Polícia Civil, Francisco Enéas Barreira Maia, acusado de ter recebido uma propina de R$ 20 mil da quadrilha para beneficiar os traficantes ligados ao PCC em Caucaia, Fortaleza e Maracanaú.
O juiz de Direito, Magno Gomes de Oliveira, autorizou a quebra do sigilo telefônico e os acusados passaram a ser monitorados pela Gaeco, finalizando na desarticulação completa da quadrilha e nos pedidos de prisão preventivas, busca e apreensão e condução coercitiva, o que foi feito na semana passada.
Seguindo orientação de seus advogados de defesa, o soldado Dickson Ferguson decidiu se entregar às autoridades nesta segunda-feira (18) e já está recolhido no Presídio Militar.
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