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Avião apreendido com 653kg de cocaína decolou da fazenda de ministro da Agricultura

A Força Aérea Brasileira (FAB) afirmou, nesta segunda-feira (26), que o avião bimotor apreendido ontem (25) com 653,1 kg de cocaína pura decolou de uma fazenda da empresa Amaggi, que pertence ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi.
A informações foi cedida pelo piloto da aeronave à FAB durante a abordagem. “A confirmação do local exato fará parte da investigação conduzida pela autoridade policial”, declarou a FAB. A Amaggi afirmou não ter ligação com o bimotor e que aguarda o resultado das investigações sobre o dono do avião e circunstâncias do voo.
O bimotor partiu da fazenda Itamarati do Norte, em Campo Novo do Parecis (MT), com destino a Santo Antônio do Leverger (MT), sendo interceptado por um caça A-29 Super Tcano, da FAB, na região de Aragarças (GO).
Segundo a FAB, a aeronave foi abordada e seguiu, inicialmente, as orientações para pousar no aeródromo de Aragarças, porém acabou não cumprindo as ordens, forçando o caça a um disparo de aviso, sem atingir o bimotor.
Em seguida, a aeronave pousou na zona rural do município de Jussara (GO). O piloto então fugiu e ainda não foi encontrado, mesmo após buscas de helicóptero da PM na região. O bimotor está em situação regular junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e registrado em nome de Jeison Moreira Souza.

Confira a nota da Amaggi:
A respeito das informações divulgadas pela Força Aérea Brasileira (FAB) no último domingo (25) dando conta da interceptação de uma aeronave carregada de entorpecentes que teria decolado de uma pista localizada na fazenda Itamarati, arrendada pela AMAGGI, a companhia vem a público informar que:


A Força Aérea Brasileira (FAB) afirmou, nesta segunda-feira (26), que o avião bimotor apreendido ontem (25) com 653,1 kg de cocaína pura decolou de uma fazenda da empresa Amaggi, que pertence ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi.
A informações foi cedida pelo piloto da aeronave à FAB durante a abordagem. “A confirmação do local exato fará parte da investigação conduzida pela autoridade policial”, declarou a FAB. A Amaggi afirmou não ter ligação com o bimotor e que aguarda o resultado das investigações sobre o dono do avião e circunstâncias do voo.
O bimotor partiu da fazenda Itamarati do Norte, em Campo Novo do Parecis (MT), com destino a Santo Antônio do Leverger (MT), sendo interceptado por um caça A-29 Super Tcano, da FAB, na região de Aragarças (GO).
Segundo a FAB, a aeronave foi abordada e seguiu, inicialmente, as orientações para pousar no aeródromo de Aragarças, porém acabou não cumprindo as ordens, forçando o caça a um disparo de aviso, sem atingir o bimotor.
Em seguida, a aeronave pousou na zona rural do município de Jussara (GO). O piloto então fugiu e ainda não foi encontrado, mesmo após buscas de helicóptero da PM na região. O bimotor está em situação regular junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e registrado em nome de Jeison Moreira Souza.

Confira a nota da Amaggi:
A respeito das informações divulgadas pela Força Aérea Brasileira (FAB) no último domingo (25) dando conta da interceptação de uma aeronave carregada de entorpecentes que teria decolado de uma pista localizada na fazenda Itamarati, arrendada pela AMAGGI, a companhia vem a público informar que:
a) Tomou conhecimento do caso por meio da imprensa e aguarda o desenrolar das investigações sobre a propriedade da aeronave e as circunstâncias exatas em que ela – conforme afirma a FAB – teria pousado na Fazenda Itamarati e decolado a partir de uma de suas pistas;
b) A empresa não tem qualquer ligação com a aeronave descrita pela FAB e não emitiu autorização para pouso/decolagem da mesma em qualquer uma de suas pistas;
c) Localizada em Campo Novo do Parecis, a parte arrendada pela AMAGGI na Fazenda Itamarati conta com 11 pistas autorizadas para pouso eventual (apropriadas para a operação de aviões agrícolas, o que não demanda vigilância permanente) localizadas em pontos esparsos de 54,3 mil hectares de extensão;
d) A região de Campo Novo do Parecis tem sido vulnerável à ação de grupos do tráfico internacional de drogas, dada a sua proximidade com a fronteira do Estado de Mato Grosso com a Bolívia;
e) Tal vulnerabilidade acomete também as fazendas localizadas na região. Em abril deste ano a AMAGGI chegou a prestar apoio a uma operação da Polícia Federal (PF), quando a mesma foi informada de que uma aeronave clandestina pousaria com cerca de 400 kg de entorpecentes (conforme noticiado à época) em uma das pistas auxiliares da fazenda. Na ocasião, a PF realizou ação de interceptação com total apoio da AMAGGI, a qual resultou bem-sucedida.
A AMAGGI se coloca à disposição das autoridades para prestar todo apoio possível às investigações do caso.



nanomag

Radialista Publicitario e Líder dos movimentos sociais.


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